Mas você já pensou que toda a realidade que vivemos pode estar sendo construída a partir dos padrões mentais que mantemos individual e coletivamente?
Doutrinas orientais nos dizem que criamos o mundo de acordo com nossa capacidade de alcance da vontade e propõe que aprendamos a administrar nossa força criadora.
A ciência questiona a existência de Deus e nos convoca a assumirmos o palco das criações administrando os recursos disponíveis conforme nossa vontade para atingirmos níveis inimagináveis de humanidade.
Temos buscado dobrar a natureza à nossa vontade e estamos nos tornando cada vez mais competentes nisso!
Deepak Chopra faz preciosas reflexões sobre a abundância que nos cerca e nos convida a alinharmos nossas mentes com este sentido para atingirmos níveis de plenitude espiritual e material ainda não alcançados pela humanidade.
Tenho vivido por anos mergulhado em pensamentos e reflexões como estes mas foi recentemente que me dei conta disso com um nível de profundidade gigantesco! Foi quando entendi que o grande sofrimento por mim enfrentado é minha própria obra e que a minha vida pode ser diferente.
Fomos criados em algum momento e, a partir de então, nossas expressões energéticas estão articulando a realidade à nossa volta constituindo assim contextos que estão nos levando através de uma espiral ascendente a níveis de consciência material, humana, espiritual e, por que não, divina, cujo fim não conseguimos medir com clareza mas para o qual nos sentimos atraídos.
Algumas doutrinas chamam de “O Todo”, outras indicam que neste ponto máximo viveremos a plenitude e a felicidade. O espiritismo propõe como um estado de perfeição. O fato é que, à medida que tomamos consciência deste fato, assumimos as rédeas de nosso presente e de nosso futuro com vigor e eficiência cada vez maiores.
Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo nos fala da fé humana e da fé divina caracterizando uma potência da individualidade que é capaz de subverter a realidade conduzindo-a a contextos de vitalidade e de plenitude nunca alcançados antes por nós.